Neste fim de semana, 28 / 01 / 2012 fomos até a cidade de Macaíba/RN conhecer o Meliponário do Litoral, de propriedade do amigo Rivan Fernandes.
(Figura 1 – Meliponário para acomodação das abelhas Uruçus)
(Figura 2 – Disposição das caixas de Jandaíras no beiral da casa)
Em primeiro lugar, externamos nossos agradecimentos ao amigo Rivan pela acolhida, pela receptividade prestada para conosco. Sem dúvida, parti do Meliponário Campos Verdes com um “saco amarrado pela boca” (bagagem) de questionamentos sobre diversos assuntos que circundam o meio melipônico e, que ele explicou detalhadamente.
O Meliponário do Rivan que fica em sua residência é um lugar bastante agradável, principalmente para os amantes das abelhas nativas, têm abelhas por toda parte, das menores como é o caso do Mosquito remela, Mosquito verdadeiro, a Jataí (Trigonas) às maiores, como as Jandaíras e Uruçus (Meliponas). O mais interessante o que atraiu nossos olhares foi a abelha conhecida como Canudo verdadeiro...
Sua caixa mede 1,5 m, segundo o Rivan esta deve ter as mesmas medidas (espaço) da caixa para a criação de Uruçu. É impressionante a quantidade de crias, de potes de mel e pólen para uma abelha relativamente pequena, não em termos de população que é extensa, mas no tamanho, tendo em vista as características morfológicas das abelhas do gênero Trigona, reconhecidamente menores.
(Figura 10 – Abelha Canudo verdadeiro, caixa 1,5 m de comprimento)
(Figura 11 – Estrutura do ninho)
(Figura 12 – Potes de mel e pólen)
(Figura 10 – Abelha Canudo verdadeiro, caixa 1,5 m de comprimento)
(Figura 11 – Estrutura do ninho)
(Figura 12 – Potes de mel e pólen)
Falou-nos ainda de sua técnica de divisão de famílias, diga-se de passagem, bem particular. Este método 2/1 consiste na retirada de todo o ninho de uma família, em seguida é depositado na caixa que está sendo formada, após este procedimento doa-se campeiras de outra caixa. Segundo o Rivan a família em que foi retirada o conjunto de crias logo-logo, no momento em que a rainha percebe a ausência destas inicia a postura em ritmo acelerado e, dentro de 15 dias já é possível observar a formação de novos discos.
À caixa “filha” existe criação em todas as etapas de desenvolvimento, o que garantirá, digamos que 100%, o nascimento de uma rainha.
Com relação à introdução de potes de alimento (pólen), ele não os coloca, pois, mais tarde, as abelhas os abrirão, podendo ocorrer infestação de Forídeos, por tanto, é posto apenas mel como reserva alimentar.
A visita ao Meliponário do Litoral foi por demais prazerosa, tivemos a oportunidade de vermos espécies novas, de tirarmos nossas dúvidas, também de expor nossas vivências, vimos o trabalho das abelhas na flor do Mutre, uma ótima alternativa de pasto apícola, muito apreciada pelas abelhas, é uma pena que não dava tempo de fotografá-las.
Enfim, o contato com outros meliponicultores é muito importante, principalmente para nós que somos sempre aprendizes, sempre temos algo a ensinar e, mais ainda a aprender. Infelizmente devido ao avanço do horário, tendo o Padre Simão seus compromissos de sacerdote, tivemos que nos despedir, confesso que queria ficar um pouco mais, teríamos assunto, com certeza, para passarmos o resto da tarde conversando sobre estes seres tão adoráveis.
Ao amigo Rivan o nosso muito obrigado, e outro dia iremos com um pouco mais de tempo.
Um grande abraço,
São Paulo do Potengi/RN, em 01 de fevereiro de 2012.
João Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário Campos Verdes
Meu amigo João Paulo,
ResponderExcluirque maravilha!!!Realmente,como o amigo diz,essas visitas são muito importantes e prazerosas...
Apesar de não conhecer pessoalmente o amigo Rivan(ainda),sei de seu amor e dedicação as abelhas nativas,e esse intercâmbio,só traz benefícios a toda a meliponicultura...
Abração.
Paulo Braz.
Meliponário Braz.
Caro Paulo Romero,
ResponderExcluirCom certeza, esta troca de experiências entre os meliponicultores só ajuda a fortalecer ainda mais a meliponicultura, pois cada um desenvolve suas técnicas, a melhor maneira de lidar com as abelhas de acordo com sua realidade. E isso deve ser repassado, para que num futuro bem próximo, sejam criadas alternativas ainda mais eficazes de conservação dessas abelhas.
Um abraço.
Muito obrigado pela visita, meu amigo João Paulo,volte sempre que quiser e espero que um Dia o amigo Paulo Romero, venha nos visitar.Pois: já estou quase fazendo uma Divisão da abelha dele rsrs,no final de Fevereiro deste, estou recebendo um lote de uruçu amarela e de tiúba do Maranhão.
ResponderExcluirAbraço
Rivan Fernandes
meliponário do litoral
Meu amigo Rivan,
Excluira vontade de visitá-lo é grande,mas ainda não pude...Espero visitá-lo,assim que as coisas se organizarem...
Grande abraço.
Paulo Romero.
Amigo Rivan,
ResponderExcluirNós é que temos que agradecer.
Outro dia iremos visitá-lo novamente, desta vez com mais tempo e, também para levar a M. Asilvai (Rajada) e adquirir um enxame de Uruçu e Canudo.
Com relação as fotos, não estou conseguindo enviar por e_mail, você pode pegá-las no blog, estas foram as melhores.
um grande abraço.
Olá amigo...
ResponderExcluirmuito interessante tua postagem,
acahei interessante o modo como seu amigo divide as colméias, retirando todos os dicos de cria
também muito bem organizado o meliponário
Notei a presença das jataís, gostaria de saber se elas conseguem se adaptar bem na sua região.
Sobre as jandaíras, acho uma abelha muuito bonita, será que conseguiria se adaptar na minha região?
aqui no sul?
Um grande abraço,
blog animal
Olá amiga Rosângela,
ResponderExcluirObrigado, mais uma vez, pelos comentários sempre pertinentes.
Com relação a adaptação das Jataís aqui no RN, em conversa com o amigo Rivan (Meliponário do Litoral), relatou que estão se dando muito bem. Inclusive já fez algumas divisões.
A região dele já é bem próxima do litoral, portanto, a incidência de chuvas é maior, o clima é mais ameno, enfim.
Quanto a aclimatação das Jandaíras na sua região, não sei te afirmar com franqueza.
A abelha Jandaíra é bastante rústica, típica de regiões de temperaturas elevadas, resiste a grandes períodos de estiagem como no caso de nosso sertão. É uma abelha bastante adaptável a regiões de clima quente (semi-árido nordestino).
Se tem relatos de meliponicultores que levaram a Jandaíra para o Sudeste e estão se dando bem. Como? No período mais quente elas dão um "show", já no frio elas sofrem bastante. Eu particularmente não sei como eles fazem para lidar com esse problema. Se fala em caixas climatizadas; desenvolver alimentação interna eficaz e uma série de outras alternativas.
Um abraço.
Caro amigo, vejo que suas imagem apresenta muita dedicação e parzer em trabnalhar com as ASF, bem como manusear-las com melhor aproveito da natureza sem degradar. parabens
Excluirsabendo disso, gostaria de sabe se vc comecializa?
Att: hewerthon
hewerthondavid@hotmail.com
hewerthondavid@facebook.com
Olá amigo,
ResponderExcluirmuito obrigada pela sua resposta,
quem sabe um dia a gente tente realizar essa experiencia...
abraços
Olá amigo, estou encantado com a meliponicultura, estou pretendendo adquirir dois ninhos completos da uruçu nordestina. Resido em Ceara Mirim, onde posso comprar estes ninhos? O meliponicultor mas próximo e qual a média de preço?
ResponderExcluir