(Figura
1 – Entrada de Abelha Jandaíra em Imburana)
Um
dos aspectos pertinentes à estrutura do ninho das abelhas sem ferrão refere-se
a entrada. A forma como estas abelhas confeccionam a entrada é característica de
cada espécie e pode auxiliar na sua identificação.
Algumas
espécies utilizam como elemento de construção o barro que, é comumente
encontrado nos ninhos de abelhas pertencentes ao gênero Melipona, como no caso da Jandaíra.
(Figura 2 - Entrada de Abelha Jandaíra em Pereiro)
A
entrada é responsável por permitir a ligação do meio externo com o interior do
ninho, é por este orifício que as abelhas saem para a realização das atividades
de campo, seja esta, coleta de resina, alimento, barro, água, etc.
(Figura 3 - Entrada de Abelha Jandaíra em Jurema Branca)
A
entrada das abelhas Jandaíras é preparada em barro, podendo, inclusive, ser
adornada com excrementos de animais ou mesmo com resquícios florais.
(Figura 4 - Entrada de Abelha Jandaíra em Imburana)
A
entrada (senso comum) também pode identificar se a Jandaíra está bem forte (com
boa capacidade de crias, campeiras e provisões), pois a ornamentação da entrada
constitui em uma atividade extra, quando não há tarefas a serem realizadas no
interior do ninho elas disponibilizam algum tempo para tais afazeres.
(Figura 5 - Entrada de Abelha Jandaíra em Catingueira)
A
entrada que permite a passagem de apenas uma abelha de cada vez, além da
estrutura externa, possui ainda, em sua parte interna um complemento formado
por um túnel de acesso que desemboca na área das crias. Este túnel limita o
espaço, possibilitando as abelhas o controle de inimigos que por ventura
ultrapassem a sentinela.
(Figura 6 - Entrada de Abelha Jandaíra em Quixabeira)
Um
grande abraço,
São
Paulo do Potengi/RN, em 26 de abril de 2013.
João
Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário
Campos Verdes
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