(Figura
1 – Mural de exposição da 4ª Mostra Tela Verde)
Ano
passado recebemos um convite da direção da Unidade Operacional do SESC LER de
nossa cidade, durante a exposição da 4ª Mostra Tela Verde, para proferirmos uma
palestra que apresentasse relação intrínseca com o meio ambiente. De imediato,
levamos a proposta com a referida temática: Educação ambiental por meio da
criação de abelhas indígenas sem ferrão: uma alternativa de preservar o meio
ambiente. De início, a coordenação do evento, a qual explicitamos do que se
tratava o assunto, estranhou um pouco, quando mencionamos a presença de uma
caixa com abelhas durante a explanação. Até então, como a maioria das pessoas,
não atentavam para a existência das nossas amáveis abelhas sem ferrão.
A
palestra prosseguiu durante uma hora, sendo esta dividida em três momentos,
explanação dos conteúdos, discussão (relato das vivências) e distribuição de
mudas e sementes de plantas nativas, tendo como público alvo os alunos do 1º e
2º níveis da Educação de Jovens e Adultos, onde grande parte já conheciam a
nossa abelha Jandaíra, sendo que os questionamentos se desdobraram, a partir do
momento em que foi apresentada a eles uma colônia com abelhas Uruçus, esta não
habita naturalmente nossa região de Caatinga.
(Figura
2 – Mesa composta por coordenadores, professores e palestrantes)
(Figura
3 – Momento da palestra)
Foram
trabalhados assuntos como: a participação social em defesa do meio ambiente; o
respeito à diversidade de ideias de cada um, enquanto ser coletivo; o estímulo
à construção de valores sociais, competências e habilidades relacionadas à
conservação do meio ambiente, com enfoque na promoção da sustentabilidade.
(Figura
4 – Momento do relato das vivências)
Todos
estes assuntos foram problematizados na perspectiva dos princípios e objetivos
que norteiam a prática da Educação Ambiental, estabelecendo sempre um elo
comparativo, com o que as abelhas desempenham dentro de sua colônia, no seu
sistema de organização social e fora dela, com a promoção da vida, mantendo os
sistemas naturais, quando da efetiva polinização das plantas.
(Figura
5 – Mostrando a colônia de Uruçu)
(Figura
6 – Distribuição das mudas e semente aos alunos da EJA)
Uma
noite bastante significativa em termos de aprendizado e extremamente
convidativa para os amantes da natureza!
Um
grande abraço,
São
Paulo do Potengi/RN, em 14 de fevereiro de 2014.
João
Paulo Evangelista de Medeiros
Meliponário
Campos Verdes
Meu amigo,João Paulo!
ResponderExcluirA cada postagem sua,fica mais evidenciado,o seu valor e sua missão,em resgatar a tradição da "boa"meliponicultura,onde a tradição e as novas técnicas de manejo,convivam de forma harmoniosa e sustentável.
Parabéns,pelo belo e importante trabalho de divulgação e conscientização das boas práticas com as abelhas nativas e com a nossa querida caatinga!
Abraço!
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Caro Paulo Romero,
ResponderExcluirMuito grato pelo incentivo.
De fato a Meliponicultura precisa ser resgatada e difundida.
Vejo a cada dia o homem virando máquina, e o meio ambiente sofre as consequências..
Contribuo, modestamente, para a divulgação da Meliponicultura e digo que recebi fortes influências e contribuições de sua parte, que me encorajam nessa luta árdua, porém, gratificante para quem acredita em um mundo mais igual e melhor de se viver.
Forte abraço