sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Educação ambiental por meio da criação de abelhas indígenas sem ferrão: uma alternativa de preservar o meio ambiente

(Figura 1 – Mural de exposição da 4ª Mostra Tela Verde)

Ano passado recebemos um convite da direção da Unidade Operacional do SESC LER de nossa cidade, durante a exposição da 4ª Mostra Tela Verde, para proferirmos uma palestra que apresentasse relação intrínseca com o meio ambiente. De imediato, levamos a proposta com a referida temática: Educação ambiental por meio da criação de abelhas indígenas sem ferrão: uma alternativa de preservar o meio ambiente. De início, a coordenação do evento, a qual explicitamos do que se tratava o assunto, estranhou um pouco, quando mencionamos a presença de uma caixa com abelhas durante a explanação. Até então, como a maioria das pessoas, não atentavam para a existência das nossas amáveis abelhas sem ferrão.

A palestra prosseguiu durante uma hora, sendo esta dividida em três momentos, explanação dos conteúdos, discussão (relato das vivências) e distribuição de mudas e sementes de plantas nativas, tendo como público alvo os alunos do 1º e 2º níveis da Educação de Jovens e Adultos, onde grande parte já conheciam a nossa abelha Jandaíra, sendo que os questionamentos se desdobraram, a partir do momento em que foi apresentada a eles uma colônia com abelhas Uruçus, esta não habita naturalmente nossa região de Caatinga.

(Figura 2 – Mesa composta por coordenadores, professores e palestrantes)

(Figura 3 – Momento da palestra)

Foram trabalhados assuntos como: a participação social em defesa do meio ambiente; o respeito à diversidade de ideias de cada um, enquanto ser coletivo; o estímulo à construção de valores sociais, competências e habilidades relacionadas à conservação do meio ambiente, com enfoque na promoção da sustentabilidade.

(Figura 4 – Momento do relato das vivências)

Todos estes assuntos foram problematizados na perspectiva dos princípios e objetivos que norteiam a prática da Educação Ambiental, estabelecendo sempre um elo comparativo, com o que as abelhas desempenham dentro de sua colônia, no seu sistema de organização social e fora dela, com a promoção da vida, mantendo os sistemas naturais, quando da efetiva polinização das plantas.

(Figura 5 – Mostrando a colônia de Uruçu)

(Figura 6 – Distribuição das mudas e semente aos alunos da EJA)

Uma noite bastante significativa em termos de aprendizado e extremamente convidativa para os amantes da natureza!  
 
Um grande abraço,

São Paulo do Potengi/RN, em 14 de fevereiro de 2014.


João Paulo Evangelista de Medeiros

Meliponário Campos Verdes

Retrospectiva 2013: essa trajetória não pode passar despercebida!

Muitas postagens, nesse ano de 2013, deixamos de publicar em virtude de múltiplos compromissos que assumimos, foi uma correria danada para darmos conta de tudo a que nos foi proposto. Porém não deixamos de registrar, absolutamente, nada. Muita coisa foi fotografada e, a partir desta data vamos publicar, de forma simples, talvez, sem grandes aprendizados para o leitor, mas para nós, tem uma imensa representatividade nesse caso de afinidade com as abelhas sem ferrão.  

Um grande abraço,
São Paulo do Potengi/RN, em 14 de fevereiro de 2014.

João Paulo Evangelista de Medeiros

Meliponário Campos Verdes